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sábado, setembro 24, 2011

Auxílio na Orientação Educacional com os seus alunos...Se liguem!!!

O que é e como é feita a orientação vocacional
A orientação vocacional não determina o que a pessoa deve cursar. A técnica serve para apontar os cursos com os quais a pessoa tem mais afinidade. O objetivo é ajudar pessoas indecisas a refletir sobre a escolha da profissão.
Em busca de respostas, profissionais de orientação vocacional aplicam testes, jogos, atividades práticas, vivências, dramatizações e entrevistas. Além disso, mostram entrevistas com profissionais, organizam visitas às faculdades e coletam informações sobre o mercado de trabalho.

Uma das técnicas mais aplicadas atualmente é o teste da maturidade, aprovado pelo Conselho Federal de Psicologia. O teste consiste na aplicação de um questionário com 45 perguntas, em que o entrevistado dá uma nota, mínima de um e máxima de cinco, para cada item. Quanto menor a nota, menor o grau de concordância em relação à questão. Obviamente, quanto maior a nota, maior a identificação do entrevistado com o tema. Ao final, o entrevistador faz um relatório com base nas respostas. Por exemplo, em uma frase como “Costumo reconhecer quando não tenho razão”, o estudante deve dar uma nota de 0 a 5, sendo que 0 para se discorda totalmente ou 5 se concorda integralmente com a questão.

Outra técnica difundida é a dinâmica de grupo, em que os jovens simulam situações do cotidiano nas diversas profissões, provocando a reflexão sobre sua personalidade e aptidões. Há ainda quem prefira a técnica do BBT, que consiste em um teste com fotos de diversas situações de trabalho e lazer, em que o estudante deve apontar as que gosta e as que não gosta e aquelas que lhe são indiferentes.

Validade da orientação vocacional

Quando o assunto é orientação vocacional, uma dúvida comum é sobre a validade dos testes. Será que é possível, a partir de algumas perguntas e encontros, descobrir qual a profissão ideal?

Realmente, a realização de testes via Internet e em revistas pouco vão dizer sobre a sua verdadeira vocação. Por isso, é importante buscar um serviço especializado, que possa envolver os aspectos psicológico e social do jovem, sua personalidade e emoções.

O trabalho de orientação vocacional é voltado para o autoconhecimento. O jovem deve tentar descobrir o que o satisfaz e, a partir daí, realizar suas escolhas. Mesmo assim, é sempre importante ter em mente que a vida pode mudar e que a escolha feita pelo jovem hoje pode não ser aquela que satisfaça o adulto de amanhã. O importante é estar preparado para mudar, sempre.

Introdução
Durante muitos séculos, a maioria dos homens não escolhia a profissão em que iria atuar. Desde os primeiros anos escolares, as pessoas eram preparadas para ingressar no mercado de trabalho a partir de indicações de familiares. Quanto melhor o meio social e a condição financeira do indicado, mais alto o cargo e mais bem remunerado o ofício.

Somente com o início da industrialização e da quebra das barreiras comerciais, no final do século 19, surgiram novas relações de trabalho e a criação de novas funções. A partir daí, o homem pôde começar a escolher sua carreira.

Com o desenvolvimento do sistema capitalista e das mais diversas áreas do conhecimento, as carreiras se multiplicaram e, para identificar os trabalhadores mais capazes em atuar em determinadas tarefas, evitando riscos de acidentes e melhorando a qualidade do serviço, surgiram os primeiros centros de orientação profissional na Europa e nos Estados Unidos.

Até o começo da década de 30, geralmente, após o ensino médio (antigamente, a nomenclatura do curso era científico), as pessoas optavam por magistério, contabilidade, direito, medicina e engenharia. Hoje, a variedade de profissões é grande e novas atividades não param de surgir. É possível trabalhar com quase tudo o que se gosta de fazer. As opções vão de personal trainer -treinador físico- a aqüicultor -profissional que trabalha com a criação de organismos aquáticos em cativeiro.

Em geral, a partir dos 15 anos, os adolescentes já têm que começar a pensar e planejar o que vão fazer durante a maior parte de suas vidas. A pouca experiência e a variedade de opções no mercado levam os jovens a terem muitas dúvidas sobre qual profissão seguir.

A partir dessa necessidade, os centros de orientação profissional passaram a aplicar testes organizados por psicólogos para direcionar o estudante a conhecer melhor as áreas com as quais tem afinidade. Segundo dados do centro de pesquisa Observatório Universitário, no Brasil, mais da metade dos formados nas oito principais carreiras do vestibular trabalha fora da área para qual estudou.

Quando e como procurar um profissional para orientação
A orientação vocacional ajuda os indivíduos no processo de decisão de suas profissões. É geralmente procurada por estudantes do ensino médio que desejam saber qual curso seguir ao ingressar no ensino superior. Isso explica por que as escolas particulares de ensino médio e diversas instituições de ensino superior possuem profissionais especializados trabalhando na área de orientação profissional.

Apesar de ser mais procurada por estudantes às vésperas do vestibular, a orientação vocacional pode ajudar em outras fases, principalmente, quando a pessoa não está satisfeita com sua área de atuação.

Antes de escolher a carreira, o jovem deve buscar o conhecimento de sua própria personalidade e de suas atitudes. É importante que consiga responder de forma coerente a perguntas como “Quem sou eu?” e “O que é que eu quero?”. Quem não se conhece não pode saber que carreira deve seguir.


Quem está apto a fazer a orientação

O profissional responsável pela realização de orientação vocacional é o psicólogo, que possui formação específica na área. Segundo a Lei Federal 4.119 de 27/08/1962, no seu quarto parágrafo, o profissional formado em psicologia pode “utilizar métodos e técnicas psicológicas com o objetivo de orientação e seleção profissional”. Também atuam na área de orientação vocacional pedagogos, professores, instrutores, monitores, assistentes sociais, sociólogos, administradores de empresa, economistas e comunicólogo.

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